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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ajudando a escolaridade da criança em casa

Estabelecimento de uma rotina traz sentimento de segurança para  a criança e contribui par que esta possa ir criando responsabilidades e autonomia. 
A participação ativa e a demonstração de interesse nas atividades escolares da criança a estimulam na busca do aprendizado. Assim, alguns fatores contribuem para a melhoria do desempenho escolar:
  • Estabeleça horários para a realização das atividades da criança;
  • Crie regras e cumpra os combinados;
  • Mesmo quando não há tarefa escolar, estimule a criança a rever o que fez na escola no dia;
  • Verifique os cadernos e materiais escolares diariamente;
  • Participe das atividades oferecidas aos responsáveis;
  • Compareça à escola sempre que requisitados ou quando tiver alguma dúvida escolar;
  • Demonstre interesse pela leitura;
  • Estimule-a com jogos e brincadeiras;
  • Procure atividades oferecidas por centros comunitários e culturais;
  • Visitem bibliotecas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

HIDROCEFALIA

A Hidrocefalia, também conhecida como "água na cabeça", é uma condição na qual há líquido cérebro-espinhal em excesso ao redor do cérebro e da medula espinhal. Este líquido atua como uma almofada para o cérebro e à medula espinhal, suprindo de nutrientes e eliminando escórias (produtos degradados). 
A hidrocefalia pode estar presente ao nascimento (congênita) ou pode desenvolver depois (adquirida).

COMO TRABALHAR EM SALA DE AULA

  • Favorecer ambientes de aprendizagem e atividades diersificadas de alfabetização;
  • Encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social;
  • Opirtunizar e exercitar o desenvolvimento de suass competências;
  • Estimular a atenção do aluno para as atividades escolares;
  • Utilizar instruções e sinais claros, simples e contingentes com as atividades realizadas;
  • Oferecer modelos adequados para a aprendizagem;
  • Favorecer o bem estar emocional;
  • Adotar métodos e técnicas de ensino parendizagem específicas para o aluno, na operacionalização dos conteúdos curriculares;
  • Introduzir atividades complementares específicas para o aluno, individualmente ou em grupos;
  • Priorizar determinados objetivos, conteúdos e critério de avaliação, para dar ênfase aos abjetivos que contemplem as dificuldades e as habilidades;
  • Promover o registro documental das medidas adaptativas adotadas, para integrar o acervo documental do aluno.
DICAS DE SITES

www.hidrocefalia.com.br
www.aebh.org

 DCAS DE  FILMES


As marcas do destino
O homem elefante
 

DICAS DE ALFABETIZAÇÃO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

  • Ofereça situações em que o aluno possa participar;
  • Utilize materiais concretos;
  • Apresente experiências da vida cotidiana;
  • Incentive a escrita e a leitura como uma função social, não apenas reprodução;
  • Utilize de pequenos textos e faça uso da comunicação, dramatização, reconto ou interpretação oral;
  • Desevolva trabalhos com o nome do aluno, listas cotidianas, palavras que façam parte do vocabulário e da visão de mundo que o aluno tenha (utilize-se, quando necessário, da prancha de comunicação alternativa);
  • Trabalhe com cultura popular (parlendas, rimas, cantigas...);
  • Utilize-se de gravadores, recortes e colagens, ilustrações, brincadeiras e outros...
  • Estabeleça rotinas educacionais em casa e na escola. É importante que o aluno realize tarefas escolares, com mediações em alguns casos. Mas nunca fazer as tarefas para o aluno. O professor conhece as habilidades de seus alunos;
  • Promova atividades de coordenação motora grossa para depois promover as atividades de cordenação motora fina;
  • Priorize as atividades a partir de contextos reais, divida-as em partes, quando necessário;
  • Disponha de poucos estímulos no momento de uma dada tarefa. Coloque o essencial para a realização da mesma;
  • Registre diariamente o desenvolvimento das atividades do aluno em seu diário escolar. Cole as produções que o educando realizou em caderno, pastas, apostilas, sempre registrando o objetivo da atividade, o quê e como desenvolveu, o que ele fez / pintou / escreveu.
 Professor, você não é a única pessoa responsável pelo aluno, mas é o  mediador, dentro da escola, para que as relações sociopedagógicas aconteçam.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Esclerose Tuberosa


Doença degenerativa, causadora de tumores benignos, que podem afetar diversos órgãos como: cérebro, olhos, pulmões, coração, rins e pele.
Também conhecida como Síndrome de Bourneville-Pringle ou Epilóia, é uma desordem genética. Portanto não contagiosa. Doença rara, de tendência evolutiva, podendo afetar ambos os sexos.

Quadro Clínico

A Esclerose Tuberosa é caracterizada por Deficiência Mental, epilepsia e erupção facial tipo adenoma sebáceo. 
As variações de sintomas entre pacientes são muitas, mas, os mais comuns são as crises epiléticas, incluindo também o Retardo Mental ou a hidrocefalia secundária. A Deficiência Mental pode estar ausente em cerca de 30% dos casos, mas as convulsões, de difícil controle, aparecem em cerca de 80%, começando antes dos 5 anos de idade. Os exames que se pode fazer para constatação e acompanhamentos da Esclerose Tuberosos são os exames genéticos de Cariótipo, a Tomografia Craniana Computadorizada, Ressonância Magnética Nuclear e Craniografia. 

Tratamento

Ainda não há cura para essa síndrome, apenas tratamento para seus sintomas, mas há muito a ser feito para melhorar a qualidade de vida do portador. 
O tratamento é sintomático, isto é, procura-se sanar os sintomas que se manifestam, e normalmente é acompanhado de anticonvulsivantes no intuito de se controlar as crises convulsivas presentes na maioria dos casos.
Terapias como a Homeopatia, a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional têm sido um ganho enorme junto aos pacientes portadores da doença; além de medicações convencionais prescritas por especialista.

Dicas de trabalhos pedagógicos

  •  Os alunos com deficiência mental geralmente têm dificuldade de se concentrar por muito tempo. Para prender a atenção deles, são recomendadas atividades dinâmicas e que envolvam muitas cores.
  • Usar gizes coloridos ao escrever no quadro e dar lápis de cor e canetinhas para os alunos fazerem seus registros nos cadernos. Em casos especiais, utilizar-se se pranchas de comunicação alternativa (estimular a percepção visual).
  • utilizar jogos com tabuleiros bem coloridos em que utiliza elementos do cotidiano da turma: números de duas casas, que podem ser relacionados à idade dos alunos.
  • Nos trabalhos em grupo  a criança deve ser solicitada a participar das atividades junto com  a turma.
  • Utilizar materiais com diferentes texturas, estimular o olfato dos alunos e fazê-los aguçar os ouvidos são estratégias valiosas.
  • sempre deixar na sala materiais de artes para que todos possam colar, pintar, desenhar, moldar ou bordar no tempo livre.  Pois ajudam a melhorar a atenção e concentração dos alunos com deficiência.

Lembre-se: As atividades inclusivas estimulam o respeito e a cooperação, mostram que todos são parte importante do grupo e fazem os alunos com deficiência avançarem dentro de seus limites.










quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Adaptações Curriculares


Adaptações Curriculares

As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais.
Não se propõe unicamente um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a planificação pedagógica e a ações docentes fundamentadas em critérios que definem:
 o que o aluno deve aprender;  como e quando aprender;  que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem;  como e quando avaliar o aluno.
Para que alunos com necessidades educacionais especiais possam participar integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com resultados favoráveis, alguns aspectos precisam ser considerados, destacando-se entre eles:
·    a preparação e a dedicação da equipe educacional e dos professores;
·    o apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários;
·    as adaptações curriculares e de acesso ao currículo.
Algumas características curriculares facilitam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, dentre elas:
Adaptações Organizativas: organização de agrupamentos,- organização didática,- organização do espaço;
Relativas aos objetivos e conteúdos: priorização de áreas ou unidades de conteúdos, priorização de tipos de conteúdos, priorização de objetivos, -sequenciação,  eliminação de conteúdos secundários

As adaptações relativas aos objetivos e conteúdos dizem respeito:

·    à priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores. Ex: habilidades de leitura e escrita, cálculos etc.;
·    à priorização de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno. Ex: desenvolvimento de habilidades sociais, de trabalho em equipe, de persistência na tarefa etc.;
·    à seqüenciação pormenorizada de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas, atendendo à seqüência de passos, à ordenação da aprendizagem etc.;
·    ao reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e a sua consolidação;
·    à eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais no currículo.
Avaliativas: adaptação de técnicas e instrumentos, modificação de técnicas e instrumentos.
Nos procedimentos didáticos e nas atividades: modificação de procedimentos,  introdução de atividades alternativas às previstas, introdução de atividades complementares às previstas,  modificação do nível de complexidade das atividades,  eliminando componentes,  sequenciando a tarefa,  facilitando planos de ação,  adaptação dos materiais,  modificação da seleção dos materiais previstos.
Na temporalidade: Modificação da temporalidade para determinados objetivos e conteúdos previstos.
Para alunos com deficiência visual:  materiais desportivos adaptados: bola de guizo e outros;  sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: sistema braille, tipos escritos ampliados;  textos escritos com outros elementos (ilustrações táteis) para melhorar a compreensão;  posicionamento do aluno na sala de aula de modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o professor;  deslocamento do aluno na sala de aula para obter materiais ou informações, facilitado pela disposição do mobiliário;  explicações verbais sobre todo o material apresentado em aula, de maneira visual;   boa postura do aluno, evitando-se os maneirismos comumente exibidos pelos que são cegos;   adaptação de materiais escritos de uso comum: tamanho das letras, relevo, softwares educativos em tipo ampliado, textura modificada etc.; máquina braille, reglete, sorobã, bengala longa, livro falado etc.; organização espacial para facilitar a mobilidade e evitar acidentes: colocação de extintores de incêndio em posição mais alta, pistas olfativas para orientar na localização de ambientes, espaço entre as carteiras para facilitar o deslocamento, corrimão nas escadas etc.;  material didático e de avaliação em tipo ampliado para os alunos com baixa visão e em braille e relevo para os cegos; braille para alunos e professores videntes que desejarem conhecer o referido sistema; materiais de ensino-aprendizagem de uso comum: pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, lupas, computador com sintetizador de vozes e periféricos adaptados etc.; recursos ópticos; apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e mobilidade, visando à locomoção independente do aluno.
Para alunos com deficiência auditiva: materiais e equipamentos específicos: prótese auditiva, treinadores de fala, tablado, softwares educativos específicos etc.; textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão: linguagem gestual, língua de sinais e outros; sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: leitura orofacial, linguagem gestual e de sinais; salas-ambiente para treinamento auditivo, de fala, rítmico etc.; posicionamento do aluno na sala de tal modo que possa ver os movimentos orofaciais do professor e dos colegas; material visual e outros de apoio, para favorecer a apreensão das informações expostas verbalmente;
Para alunos com deficiência mental: ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem, tais como: atelier, cantinhos, oficinas etc.; desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidado pessoal e autonomia.
Para alunos com deficiência física: sistemas aumentativos ou alternativos de comunicação adaptado às possibilidades do aluno impedido de falar: sistemas de símbolos (baseados em elementos representativos, em desenhos lineares, sistemas que combinam símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, sistemas baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada), auxílios físicos ou técnicos (tabuleiros de comunicação ou sinalizadores mecânicos, tecnologia microeletrônica), comunicação total e outros;  adaptação dos elementos materiais: edifício escolar (rampa deslizante, elevador, banheiro, pátio de recreio, barras de apoio, alargamento de portas etc.); mobiliário (cadeiras, mesas e carteiras); materiais de apoio (andador, coletes, abdutor de pernas, faixas restringidoras etc.); materiais de apoio pedagógico (tesoura, ponteiras, computadores que funcionam por contato, por pressão ou outros tipos de adaptação etc.); deslocamento de alunos que usam cadeira de rodas ou outros equipamentos, facilitado pela remoção de barreiras arquitetônicas;  utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis, presilha de braço, cobertura de teclado etc.; textos escritos complementados com elementos de outras linguagens e sistemas de comunicação.
Para alunos com superdotação: evitar sentimentos de superioridade, rejeição dos demais colegas, sentimentos de isolamento etc.; pesquisa, de persistência na tarefa e o engajamento em atividades cooperativas; materiais, equipamentos e mobiliários que facilitem os trabalhos educativos; ambientes favoráveis de aprendizagem como: ateliê, laboratórios, bibliotecas etc.; materiais escritos de modo que estimule a criatividade: lâminas, pôsteres, murais; inclusão de figuras, gráficos, imagens etc., e de elementos que despertam novas possibilidades.
Para alunos com deficiências múltiplas: as adaptações de acesso para esses alunos devem considerar as deficiências que se apresentam distintamente e a associação de deficiências agrupadas: surdez-cegueira, deficiência visual-mental, deficiência física-auditiva etc.

As adaptações de acesso devem contemplar a funcionalidade e as condições individuais do aluno: ambientes de aula que favoreça a aprendizagem, como: ateliê, cantinhos, oficinas; acesso à atenção do professor;  materiais de aula: mostrar os objetos, entregá-los, brincar com eles, estimulando os alunos a utilizá-los; apoio para que o aluno perceba os objetos, demonstrem interesse e tenham acesso a eles.
Para alunos com condutas típicas de síndromes e quadros clínicos: O comportamento desses alunos não se manifesta por igual nem parece ter o mesmo significado e expressão nas diferentes etapas de suas vidas. Existem importantes diferenças entre as síndromes e quadros clínicos que caracterizam as condições individuais e apresentam efeitos mais ou menos limitantes. As seguintes sugestões favorecem o acesso ao currículo:
·    encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social;
·    oportunizar e exercitar o desenvolvimento de suas competências;
·    estimular a atenção do aluno para as atividades escolares;
·    utilizar instruções e sinais claros, simples e contingentes com as atividades realizadas;
·    oferecer modelos adequados e corretos de aprendizagem (evitar alternativas do tipo “aprendizagem por ensaio e erro”).

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Psicose Infantil


 Definição

 Para Ajuriaguerra e Marcelli (1986) a psicose infantil é um transtorno de personalidade dependente do transtorno da organização do eu e da relação da criança com o meio ambiente.
 
As características do psicótico infantil  são:
  •  dificuldade para se afastar da mãe;
  •  problemas para compreender o que vê;
  • alterações significativas na forma ou conteúdo do discurso, repetindo de imediato palavras e/ou frases ouvidas (fala ecolálica), ou empregando-se de forma idiossincrática estereotipias verbais ou frases ouvidas anteriormente, sendo comum a inversão pronominal, referindo-se a ela mesma usando a terceira pessoa do singular ou o seu nome próprio;
  • alterações significantes na produção da fala com relação ao volume, ritmo e modulação; habilidades especiais; conduta socialmente embaraçosa; e negação da transformação da alimentação líquida para sólida ou bulimia não diferenciada incorporando qualquer objeto pela boca. 
Tratamento 

  •  Apoio multidisciplinar, com farmacoterapia, educação familiar, intervenções no contexto social e familar e educação em saúde.
  • Estudos sugerem que em adolescentes a intervenção precoce, com antipsicóticos áticos e suporte psicossocial podem melhorar muito os sintmas e adiar ou prevenir o avanço da doença para os quadros mais graves.
  •  É importante que seja feita uma boa investigação cínica para o reconhecimento dos estados prodrômicos para que haja benefícios da intervenção precoce.
  •  Crianças costumam responder pior aos antipsicóticos do que adolescentes e adultos.
  •  Educação familiar e intervenções na família são fundamentais para maximizar o nível de apio que a família pode oferecer ao paciente.
  •  Educação adequada à criança é fundamental, uma vez que há dificuldades no relacionamento interpessoal, déficits de atenção, e dificuldades acadêmicas.
  •  As crianças com psicose precisam ser inseridas o mais rápido possível num modelo "hospital-dia", que são instituições voltadas para atendimento em saúde mental.
 
Na escola, a situação segue o mesmo caminho, uma vez que os alunos psicóticos se isolam e não fazem amigos. Muitas vezes tornam-se agressivos e atacam os colegas sem qualquer motivo aparente. Também não reagem afetivamente de acordo com a situação, como quando lhes é entregue um brinquedo e não demonstram sentimento algum, por exemplo. Froehner alerta para a maior atenção dos mestres em sala de aula com as crianças. “Os professores devem estar atentos ao comportamento dos alunos, pois qualquer traço estranho no quadro de desenvolvimento da criança, como já dito, é sinal de que há algo errado”.

Dica de filme: "Entre o Real e o Imaginário"


segunda-feira, 9 de abril de 2012

SÍNDROME DE RETT


            A Síndrome de Rett é uma doença neurológica que afeta principalmente o sexo feminino e somente neurologistas e pediatras podem diagnosticar através de avaliações criteriosas. É caracterizada pela perda progressiva das funções neurológicas e motoras, após um período de desenvolvimento aparentemente normal. As habilidades adquiridas são perdidas gradativamente e surgem estereotipias manuais, que nada mais é do que movimentos repetitivos e involuntários das mãos.
            Essa síndrome pode ser classificada em duas formas: clássica (dividas em 4 estágios clínicos) e atípica (onde nem todos sintomas estão presentes e os estágios clínicos podem surgir em idade bem diferente da esperada).

            Como lidar com essas crianças na escola?
     
É preciso criar estratégias para que as meninas com Síndrome de Rett possam aprender.

·    Estabelecer sistemas de comunicação que ajudem a criança, como: placas com desenhos e palavras, para que ela possa indicar o que deseja.
·    A escola deve ser um espaço acessível, já que muitas crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos para caminhar.
·    Respeite o tempo de aprendizagem de cada criança e conte com a ajuda do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
·    Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e procure apresentar os conteúdos de maneira bem visual, para facilitar a compreensão.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Síndrome de Williams

 A Síndrome de Williams é uma desordem genética e rara, onde por muitas vezes não consegue ser diagnosticada. É uma doença conhecida como “face de “gnomo” ou “fadinha”, por suas características serem de nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso frequente. Geralmente essas pessoas apresentam problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo. Geralmente tardam a andar e a falar, mas apresentam facilidade para rimas e canções, pois tem boa memória auditiva.
As medidas preventivas devem-se iniciar logo na primeira infância para descarte de anomalias do coração e rins, bem como problemas de hipertensão arterial.
Percebe-se ainda que na adolescência, pode haver a presença de escoliose e contratura das articulações, bem como obesidade em 29% dos casos.

Dicas para trabalhar com alunos portadores da Síndrome:

  • Estimular a motricidade fina devido dificuldades motoras, o que dificulta o desenho da escrita (atividades para treino motor);
  • Propiciar o maior convívio possível com outros grupos de criança na escola;
  • Trabalhar atividades que facilitam a articulação da linguagem como: rimas e canções (recurso valioso para estimular a aprendizagem).

sindrome de williams

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Deficiência em X-Frágil / Síndrome do X-Frágil

O nome desta síndrome se dá ao fato de o cromossomo X de um indivíduo apresentar uma falha na porção subterminal de seu braço longo, quando suas células são cultivadas em condições de deficiência de ácido fólico ou que afetem o metabolismo das bases nitrogenadas necessárias para a síntese do DNA. A esse cromossomo se dá ao nome X-Frágil. Detectando-se essa falha no exame dos cromossomos diz-se que o indivíduo com retardo mental tem a síndrome e do cromossomo X-Frágil.
A síndrome afeta tanto o sexo masculino quanto ao feminino, sendo de maior frequência nos meninos. Porém nas meninas o quadro clínico é menos grave em geral.
Os sintomas diferem entre os sexos. 

No masculino:
  • Região frontal algo protuberante;
  • Face alongada;
  • Orelhas grandes, de implantação baixa, frequentemente;
  • Mandíbula projetada para frente;
  • Aumento do tamanho dos testículos;
  • Desenvolvimento retardado da linguagem;
  • Graves problemas de atenção;
  • Conduta instável com momentos de carinho e momentos de violência;
  • Diminuição quanto ao padrão de personalidade, aparecendo logo na primeira infância;
  • Olhar evasivo;
  • Comer unhas desde cedo;
  • Flacidez  muscular;
  • Retardamento intelectual;
  • Convulsões.
No feminino: 

  • Esta síndrome, no sexo feminino, quando encontrada é assintomática apresentando um quadro clínico dentro da normalidade. Normalmente a causa da procura ao médico seja pela dificuldade de aprendizagem ou desvios de condutas.

Características:
  • A criança portadora da síndrome do X-Frágil apresenta alterações da fala e da linguagem, não conseguindo elaborar frases curtas.  A fala é rápida em ritmo desordenado, de alto volume e dificuldade na relação semântica;
  • O seu aprendizado dá-se por estimulação visual e a maioria delas têm dificuldades variáveis para a solução de problemas. Na maioria dos casos o aprendizado está comprometido;
  • Tanto  o adulto quanto a criança apresentam frequentemente problemas comportamentais;
  • A oscilação do humor e momentos de agressividade são mais comuns em meninos; sendo que a agressividade predomina nos adolescentes e adultos , incluindo também as meninas;
  • Uma das características comuns é a ansiedade; a qual se manifesta quando estes se deparam com novas situações, podendo chegar à ataques de pânico.
Dica de livro: Síndrome do X-Frágil (Martha Carvalho) - Um guia para famílias e profissionais. 

Dicas para trabalhar com alunos portadores da Síndrome:
  • Utilize de recursos visuais, pois facilita o aprendizado;
  • Cuidado com a poluição visual, exageros não são bem vindos;
  • Proponha atividades também fora da sala de aula;
  • Mantenha a sala de aula um ambiente prazeroso, criador e seguro. Um lugar facilitador da aprendizagem.
  • Trabalhe concretamente com situações-problemas que atendam ao cotidiano do aluno;
  • Fale sempre de frente ao aluno, pois se o (a) professor (a) estiver fora do campo visual do mesmo, este não fará a compreensão do todo;
  • Divida as tarefas em partes, respeitando o ritmo do aluno aprender;
  • Elogie-o quando realizar a atividade com sucesso. Não enfoque apenas as dificuldades;
  • Cabe ao professor acreditar que o aluno com dificuldade possa aprender e buscar ferramentas necessárias para atendê-lo dentro de suas necessidades educacionais.