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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Você já ouviu falar em Dislexia?

O termo Dislexia surgiu em 1887 pelo Oftalmologista alemão, Rudolf Berlin, se referindo a um jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita, ao mesmo tempo em que apresentava habilidades intelectuais sem dificuldades em todos os outros aspectos.
De acordo com a Associação Nacional de Dislexia(AND), a Dislexia é uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem para reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras; um modo característico de funcionamento dos centros neurológicos de linguagem.
É necessário que uma aula de qualidade requeira procedimentos didáticos adequados, possibilitando ao aluno desenvolver aptidões sem modificar os projetos pedagógicos curriculares. A Dislexia não necessariamente está relacionada à dificuldade de alfabetização, nem mesmo à classes sociais.
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD) entre 5 e 17% da população mundial é disléxica.
Os sintomas mais comuns são: insegurança, baixa autoestima, tristeza e culpa, recusa a realizar as atividades de leitura e escrita, medo do errar, vínculo negativo com a aprendizagem, atitude um pouco mais agressiva (embora nem sempre relacionada à hiperatividade).
Para chegar ao diagnóstico requer um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados, como: Psicopedagogo, Neurologista, Psicólogo, Otorrinolaringologista e Fonoaudiólogo.
Caro professor, ao perceber em seu aluno sintomas semelhantes e permanentes aos quais citamos, procure encaminhá-lo para um desses especialistas, afim de verificar a necessidade de acompanhamento por esses profissionais ou ajustes no contexto escolar.
Um aluno disléxico pode apresentar:
  •  confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente;
  •  inversões, acréscimos, aglutinação ou omissões de letras;
  •  ao ler, pula linha ou volta para a anterior;
  •  soletra palavras com dificuldade;
  •  leitura lenta, muitas vezes murmurando;
  • dificuldade de sequenciar, ver as horas, contar, orientar-se no espaço, lateralidade, lembrar-se de fatos passados, dentre outros sinais.

Sugestões de metodologia:
- fornecer o resumo do programa que será desenvolvido;
  •  usar recursos visuais e avaliações orais, bem como o uso do gravador e diferentes tipos de jogos;
  •  evitar falar e escrever ao mesmo tempo e de costas para o aluno.

Você sabia?
- Que a Dislexia tem maior incidência nos meninos.
- Os disléxicos não apresentam problemas psiquiátricos ou neurológicos, assim como não apresentam deficiência intelectual.
- São crianças inteligentes e criativas para as atividades em arte, música, teatro e esportes.
Para saber mais, acesse:
www.dislexia.org.br
www.andislexia.org.br/faq.html
Sugestão de filme: Como Estrelas Na Terra – Toda Criança É Especial


Aguardamos dúvidas ou sugestões a respeito do tema.
Na próxima postagem estaremos apresentando o tema: Incidências Sobre a Escolaridade Diante das Dificuldades de Aprendizagem.
Até lá!
Girlene Lira e Velta Vanessa

6 comentários:

  1. Meninas, que texto legal! Ouço muito falar em Dislexia, porém não sabia como identifica-lá. Adorei as dicas dos sites e do filme sobre o assunto. Parabéns!! Sabia que vocês sairiam com um texto marcante. Abraços!!

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  2. Gostei da forma como foi explicado esse distúrbio. Ficou muito claro o texto e consigo agora entender como identificar uma pessoa disléxica. Parabéns pelo excelente blog.
    Gostaria de saber mais sobre a pessoa hiperativa, embora já tendo um pouco de conhecimento sobre o assunto, acho importante esclarecer alguns detalhes, que fazem a diferença !

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  3. Olha eu gostei muito da postagem de vc's! Ficou muito legal e queria pedir que vc's postassem sobre hiperatividade! Muito obrigada pela atenção e compreenção!

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  4. Parabéns pela iniciativa. Sucesso sempre, meninas! Grande beijo.

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  5. Psicos, tive que deixar registrado o comentário sobre o filme que indicaram. Assisti no final de semana e confesso que chorei de emoção. Que lição de vida para nós educadores, que muitas das vezes cobramos tanto de nossas crianças e no fundo, no fundo não sabemos como oferecer algo que elas precisam: amor, carinho, compreensão e a creditação de que elas são capazes de fazer a diferença, mesmo sendo diferentes. Adorei!!

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  6. Assisti o filme, e achei uma gracinha ! Gostei muito da forma como o professor atencioso e observador faz toda a diferença no filme. Uma ótima indicação, gostei muito mesmo, comovente !

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